O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é um dos tributos mais relevantes para empresas que atuam no Brasil.

Para negócios enquadrados no Simples Nacional, o recolhimento desse imposto possui particularidades importantes.
Neste artigo, vamos detalhar como funciona o ICMS no Simples Nacional, quais são as regras aplicáveis e os cuidados necessários para evitar problemas fiscais.
O que é o ICMS e como ele se aplica ao Simples Nacional?
O ICMS incide sobre a circulação de mercadorias, serviços de transporte interestadual e intermunicipal e comunicação.
Empresas optantes pelo Simples Nacional recolhem o ICMS de forma unificada, junto com outros tributos, através do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).
Essa simplificação tem o objetivo de facilitar o pagamento de impostos para micro e pequenas empresas, reduzindo a burocracia e os custos operacionais.
Porém, existem regras específicas que precisam ser observadas para evitar surpresas no momento da apuração.

Como funciona o cálculo do ICMS no Simples Nacional?
Diferente das empresas no regime normal, onde o ICMS é destacado em cada operação, no Simples Nacional, ele está embutido nas alíquotas aplicadas sobre o faturamento bruto mensal da empresa.
O cálculo leva em consideração:
Faturamento acumulado nos últimos 12 meses.
Anexo da tabela do Simples Nacional ao qual a empresa pertence.
Alíquota efetiva após as deduções permitidas.
Para empresas que ultrapassam o limite de faturamento anual de R$ 3,6 milhões, parte do ICMS deve ser recolhida de forma separada, conforme as regras estaduais.
Regras para o ICMS no Simples Nacional
Com as atualizações recentes, algumas mudanças significativas impactam a gestão do ICMS para empresas optantes pelo Simples Nacional:
Substituição Tributária (ST):
Produtos sujeitos à Substituição Tributária continuam exigindo o recolhimento do ICMS antecipadamente.
O contribuinte deve ficar atento aos Protocolos e Convênios do ICMS para evitar pagar imposto a maior.
Diferencial de Alíquota (DIFAL):
As operações interestaduais exigem o pagamento do DIFAL para consumidores finais não contribuintes.
A base de cálculo leva em conta a alíquota interestadual e a interna do estado de destino.
Benefícios fiscais:
Estados podem conceder reduções ou isenções específicas para setores estratégicos, impactando o recolhimento do ICMS.
É importante consultar o Regulamento do ICMS do estado para garantir a aplicação correta.
Erros comuns no recolhimento do ICMS pelo Simples Nacional
Muitas empresas acabam cometendo erros no recolhimento do ICMS, gerando autuações fiscais. Os principais equívocos são:
Classificação errada da atividade: escolher o anexo incorreto na tabela do Simples Nacional.
Falhas no cálculo do DIFAL: principalmente em operações interestaduais.
Esquecer da Substituição Tributária: que exige o pagamento antecipado em muitos casos.
Manter-se atualizado sobre as normas estaduais e utilizar ferramentas de gestão tributária são práticas recomendadas para evitar esses problemas.
Compreender as regras do ICMS no Simples Nacional é essencial para evitar custos desnecessários e problemas com o Fisco.
Investir em soluções especializadas, como nosso Aptus GCA, garante uma gestão tributária eficiente e alinhada às normas atuais.
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